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Archive for the ‘Casa de Cadeirante’ Category

nao-as-armas_luto-orlando-eua_2016Extremismo, Intolerância, Ódio, Poder… + Armas = Massacres! E nessa equação as armas de fogos têm um grande peso porque elas foram criadas para matar e matam! Por mais que argumentem sobre o porte de armas… Deveriam priorizar a pessoa que a quer do que o lucro com a venda! Principalmente se ela está capacitada psicologicamente para possuir uma! Pois no mínimo muitos as têm como algo a lhe dá poder sobre outra(s) pessoa(s).

Claro que eu estaria sendo ingênua em acreditar que isso – de uma análise criteriosa no perfil psicológico do comprador – seria uma preocupação de quem vende. O lance é obter o lucro com a venda! Até porque esse comércio varejista de armas de fogo é um grande filão e com um lobby poderoso para não perderem essa parte. Atuando quase permanentemente nos Poderes Legislativos dos países, quando não já se tornando Deputados, Senadores… Não apenas para criarem mais acessos como também para barrarem as que dificultariam o acesso à elas. Sei que o Presidente Barack Obama acabou perdendo para essa indústria varejista. E não podemos nos esquecer de que aqui no Brasil temos a “Bancada da Bala” no Congresso Nacional já investindo numa maior liberalização no comércio de armas. De olho nesse comprador individual.

Há dois grandes poderes no mundo que sobrepõem aos governos de muitos países: a indústria farmacêutica e a A indústria bélica! A bélica até em fomentando guerras… Vendendo armas para os exércitos de ambos os lados: ora para os governantes, ora para os grupos opositores.

Fora os dogmas religiosos, a intolerância extremada, a homofobia… Nessa barbárie recente em Orlando, Estados Unidos… Quero focar no comércio de armas no nível individual. Que deixaram algumas indagações. Uma delas seria: no por que vender a um civil uma Fuzil AR 15? Não entendo de armas, mas pelo o que vejo nos Filmes o poder de fogo dessa arma é muito grande! Assim, não haveria um mínimo de discernimento numa venda dessa? No porque ou para que alguém quer uma armas dessas? É que pode acabar desse jeito: com o massacre de dezenas de pessoas!

Sou deveras contra alguém ter armas de fogo! E a favor de que o mundo pede por um Desarme-se! Fatos como esse me entristece!

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filtro-torneira_cozinhaEm casa de cadeirante e pobre em vez de grandes reformas para uma melhor acessibilidade o jeito é ir se adaptando! Com aquilo que tem na casa somado ao que dará um caminho para facilitar o dia a dia dessa cadeirante aqui. Onde para cada caso é tentar achar alguma solução. Que no caso seria encontrar uma torneira para a pia, já que a mesma é muito alta. E uma torneira com filtro por ganhar espaço físico na bancada da pia. Mais! Num preço mais em conta, e com um tipo de registro de fácil manuseio.

A que juntava todos esses itens foi uma da marca Lorenzetti. Na época o material me deixou na dúvida quanto a durabilidade, mas lembrando dos chuveiros da mesma marca, era um risco improvável. Gostei do designer! Mas que colocado no lugar, a boca da torneira tinha ficado muito alta. Sem querer até levar um banho enquanto lavava a louça… Como solução: adaptar um pedaço de mangueira para descer mais a boca da torneira. De quebra colocando um chuveirinho para um controle no jato da água. Tudo pronto! Mesmo que o novo visual tivesse ficado “estranho”… Ela ficara perfeito para mim!

Mas minha mãe não gostou dela desde o início! E nem era por conta da aparência um tanto quanto erótica. Mas sim por causa do registro do tipo alavanca: para cima libera água do filtro; para baixo, da torneira; deixando-a no meio, fecha o fluxo da água. Justamente com esse tipo de registro que ela encrencou. Para mim ele trouxe a praticidade até em abrir a torneira com as mão cheias de sabão… Já para minha mãe que gosta de fazer tudo correndo, vez por outra não fechava direito, e respingava toda a pia… Como agora é ela quem mais lida na cozinha… Dei a ela o dinheiro para comprar uma outra com um outro tipo de registro…

Comprou e… Quis ela mesmo instalar e… Ela fecha um dos registros gerais e… Em vez de abrir a torneira antes até para deixar sair toda a água do cano… Ela já foi tirando a antiga torneira do lugar… Eu fui acordada com ela pedindo por um socorro e o barulho da água jorrando… Tinha água já atingindo o chão da sala… Resumo da ópera: liguei para o síndico que enviou um encarregado, que então colocou a nova torneira no lugar.

Bem, essa nova torneira me leva a pegar um pano para abri-la quando estou com as mãos ensaboada. Ela é fixa, a outra era móvel… Mas… Tudo pela harmonia aqui em casa! Mesmo que eu que tenha que ceder muito mais vezes! Te amo Mãe!

Vida que segue…

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me-senti-literalmente-uma-ilhaNa madrugada de ontem fui ao banheiro para urinar (Sem tesão para um eufemismo…). Terminado pego a duchinha para fazer a higiene íntima… Mas ao fechar o registro vi que o mesmo perdera a pressão: rodava direto. Pior! Com a pressão da água ele pula fora… Fora o banho que levei… Não tive mais como deter a água… Com o ralo vedado para não entrar lacraias, baratas… moro no andar térreo mesmo, e num prédio construído na década de 60… Enfim, o chão do banheiro foi ficando alagado…

Com a água subindo o jeito foi acordar a minha mãe… Tonta ainda do sono ela até tentou primeiro fechar um geral: o que fecha a água do lavatório e da duchinha. Mas o mesmo está quebrado e só fecha com um alicate de ponta fina… Enquanto isso a água já adentrava no quarto dela… Sentada no vaso sanitário a minha preocupação maior era dela não escorregar. É que normalmente ela já não “desacelera”, então em situação que precisaria de atenção e calma, ela fica na potência máxima… Até porque havia a preocupação em fechar logo para não desperdiçar ainda mais a água… Da água atingir a sala… Além do fato de que ambas não gostamos de incomodar algum vizinho, ainda mais naquele horário…

Enquanto isso, a outra parte do meu cérebro começava a processar um jeito de sair dali… Eu estava me sentindo literalmente como uma ilha: cercada de água por todos os lados… A grande questão é que para eu sair do vaso sanitário para a cadeirinha que uso para me locomover dentro de casa eu preciso que principalmente o piso do banheiro esteja seco. Pois mesmo que meu pé entorte logo no apoio ao chão, se não estiver seco irá escorregar. Como também com o chão cheio d’água a cadeira em si por contas das rodinhas iria deslizar direto… Até o tampo do vaso sanitário também precisa estar seco, já que apoio minha mão esquerda nele… Bem, minha mãe não teria forças para me colocar nela. O jeito então foi ela me ajudar a descer: sentei no chão alagado e fui me arrastando até a minha cama e que também não é fácil em subir por ela

Enfim, registro fechado! Quarto e banheiro para secar… E a constatação mais uma vez de que meu pai nos faz muita falta: ele era o nosso faz tudo… 😦

Quanto a uma nova duchinha que minha mãe comprou na manhã de ontem, um vizinho instalou para nós. Valeu, Paulinho! E pedi a um dos meus irmãos que arrume de vez o tal do registro que fecha a água do lavatório e da duchinha. Algo prometido já algum tempo!

No mais, são em horas assim que eu me pergunto de onde vem tanta tesão em continuar nessa vida… 🙂

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sentada_chaoHoje, ao arrumar um armário baixo em meu quarto, vi que organizaria melhor e mais rápido se sentada no chão. E de fato foi o que aconteceu. Mas aí ao tentar me levantar do chão usando como ponto de apoio a cama, dancei feio nessa. É que com o colchão novo a cama ficou muito alta, não dando para subir por ela. Tentei várias vezes, mais nada!

Bem, se há um problema, há de se encontrar uma solução! O jeito então foi ir “de bunda” até a sala, e empurrando a cadeirinha de uso interno. Para então tentar me levantar do chão “escalando” o sofá. Já que ele é baixo. Foi então que consegui sair do chão. Viva! \o/

Levei mais tempo nessa operação – levantar do chão -, do que na organização do meu pequeno “arquivo” (Onde guardo as papeladas.). Com isso carimbou de vez que não posso me desfazer desse sofá. Ele ficou vital para mim! Tem alguém que vai ficar feliz com permanência desse sofá! Meu sobrinho Neto! 🙂

Pois é! Algo tão simples para muitos, mas que se torna um grande desafio para alguns: levantar do chão. Para mim que além de cadeirante, tem também o fato de não ter muita força nos membros superiores, ganha uma dificuldade maior nessas de encontrar saídas para as adversidades do dia-a-dia. Por querer ainda continua viva!

Como se não bastasse esses enfrentamentos diários… Há também o de abstrair certas atitudes arrogantes… E desse episódio… olha que no início fora só uma pequena mancada que dera… Que nada custaria em ser desculpar, mas… Desafios opostos de ambos… Enfrentando ou não as próprias limitações físicas ou na personalidade… Enfim, são lições que ficam. E cada um com seu problema!

Vida que segue!

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inverno_2013Alguns podem se perguntar do porque uma cadeirante faria uso de meias com solados antiderrapantes. Explico! No meu caso, dentro de casa eu dou impulsão com o pé para me locomover com a cadeira interna. Eu prefiro ficar descalça em grande parte do ano, mas com a chegada do Inverno o chão fica de frio para gelado. Chinelos não param nos meus pés. Calçar uma sandália só o tempo de ir no banheiro e voltar para a cama, confesso que fico com preguiça. Para evitar pisar no chão gelado estou usando uma meia/sapatilha com uns pontinhos de emborrachado na sola, da marca Rikam. Gostei muito!

Agora só falta mesmo chegar o frio nesse Inverno Carioca! A chuva tem deixado as noites mais frescas. Mas de vez em quando eu deixo meu “neguinho amado” ligado na velocidade mínima na hora em que eu vou dormir. E ainda usando o edredom de baixa estação. Frio mesmo de inverno ainda não deu as caras em solo carioca.

E o Sol já se faz presente! Um Bom Dia a quem por aqui passar!

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Há quem mesmo tendo um espaço físico maior onde guardar, dispor de seus pertences, não consegue se organizar. Nem com as coisas de casa, nem com as do trabalho. São os bagunceiros, e em variados níveis de bagunça. Até porque há as momentâneas e as permanentes. Também há os que independente do espaço físico, de até não saberem lidar com ele, ainda quer que caibam mais coisas. São os acumuladores. Aqui há variantes que podem chegar até a precisar de ajuda de profissionais da área psíquica. Em qualquer dos casos termina mesmo estressando, e em dosagens variadas, os que convivem com essas pessoas. Principalmente aqueles que estão no extremo opostos: os que gostam de que tudo esteja milimetricamente no lugar. Algo como o Detetive Monk.

Sem entrar no mérito daqueles que há muito já cruzaram o limite do bom senso, uma das desculpas em comum: é o de reclamarem da falta de espaço. Pois é! A “culpa” é do espaço!

Aí entra em cena o tentar por uma convivência pacífica entre todos. Bagunceiros e Organizados. Onde aqueles que tendem mais em gostar de organização costuma aproveitar a saída/ausência do outro para então arrumar “achando” lugar para tudo. E mais! Onde por vezes até abre espaços livres onde antes estava tudo entulhado. Podendo mais que se espantar pelo feito, sorrir pela simplicidade da operação. Não fez nenhum milagre. Apenas utilizou bem o espaço. Seguindo alguns critérios nessa organização, além de descartar o que estava só ocupando lugar. 

Desde muito nova tenho um certo talento para organizar principalmente quando o espaço é pequeno. De causar espanto quando viam o que eu fazia caber dentro dos móveis. Quando criança era eu que guardava as roupas após lavadas e passadas, chegando a subir na cadeira para alcançar onde as roupas em cabides ficariam. Muito embora o teste maior veio em outra fase, já na adolescência, por nos mudar de uma casa ampla para um apartamento minúsculo. Passei no teste!

Também tinha por hábito de pelo menos uma vez por ano me livrar de muita coisa, e claro que dos meus próprios pertences. Meus pais tendiam por acumular coisas, como também não puxei deles esse sentido de organizar. Cheguei a ser meio compulsiva em relação a ter e manter tudo arrumado, mas dentro dos armários. Fora deles eu conseguia me controlar deixando uma leve baguncinha. Meu “tratamento de choque” onde eu passei a não mais levar o mesmo ritmo eu conto em outra hora. E uma grande situação de desapego eu vivi na mudança para o apartamento onde vim morar há pouco tempo. O que foi ótimo!

Já estando aqui, e com o conhecimento do espaço físico que eu disporia eu me “apeguei” ao desapego de vez! Até por conta da minha real e atual situação: de cadeirante. Primeiro porque os espaços ao meu alcance tornaram-se menores. Depois por conta de ter adotado em ter poucas coisas. Com um apartamento minúsculo ter menos coisas é ter mais espaços livre para a circulação. Como também em ganhar tempo nas arrumações, limpezas… A funcionalidade do que me é essencial é o bastante.

Organizar não é complicado. A primeira coisa a se fazer é ter ideia do espaço onde guardará suas coisas. Depois a funcionalidade dele. Algo como: se é onde coloca itens de muito uso, por exemplo. Mas antes mesmo de ir guardando, veja se quer mesmo guardar todos os itens. É que por vezes há o que pode ser jogado fora, ou até doado. Itens com data de validade, coloque mais à frente os que irão vencer primeiro. Também pode usar critérios de altura, cores, condições climáticas…

Com paciência há de encontrar uma maneira de organizar sem se estressar. Até porque lhe sobrará tempo para aproveitar mais a vida. É o lado prático facilitando a sua vida.

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