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Posts Tagged ‘Cozinha’

filtro-torneira_cozinhaEm casa de cadeirante e pobre em vez de grandes reformas para uma melhor acessibilidade o jeito é ir se adaptando! Com aquilo que tem na casa somado ao que dará um caminho para facilitar o dia a dia dessa cadeirante aqui. Onde para cada caso é tentar achar alguma solução. Que no caso seria encontrar uma torneira para a pia, já que a mesma é muito alta. E uma torneira com filtro por ganhar espaço físico na bancada da pia. Mais! Num preço mais em conta, e com um tipo de registro de fácil manuseio.

A que juntava todos esses itens foi uma da marca Lorenzetti. Na época o material me deixou na dúvida quanto a durabilidade, mas lembrando dos chuveiros da mesma marca, era um risco improvável. Gostei do designer! Mas que colocado no lugar, a boca da torneira tinha ficado muito alta. Sem querer até levar um banho enquanto lavava a louça… Como solução: adaptar um pedaço de mangueira para descer mais a boca da torneira. De quebra colocando um chuveirinho para um controle no jato da água. Tudo pronto! Mesmo que o novo visual tivesse ficado “estranho”… Ela ficara perfeito para mim!

Mas minha mãe não gostou dela desde o início! E nem era por conta da aparência um tanto quanto erótica. Mas sim por causa do registro do tipo alavanca: para cima libera água do filtro; para baixo, da torneira; deixando-a no meio, fecha o fluxo da água. Justamente com esse tipo de registro que ela encrencou. Para mim ele trouxe a praticidade até em abrir a torneira com as mão cheias de sabão… Já para minha mãe que gosta de fazer tudo correndo, vez por outra não fechava direito, e respingava toda a pia… Como agora é ela quem mais lida na cozinha… Dei a ela o dinheiro para comprar uma outra com um outro tipo de registro…

Comprou e… Quis ela mesmo instalar e… Ela fecha um dos registros gerais e… Em vez de abrir a torneira antes até para deixar sair toda a água do cano… Ela já foi tirando a antiga torneira do lugar… Eu fui acordada com ela pedindo por um socorro e o barulho da água jorrando… Tinha água já atingindo o chão da sala… Resumo da ópera: liguei para o síndico que enviou um encarregado, que então colocou a nova torneira no lugar.

Bem, essa nova torneira me leva a pegar um pano para abri-la quando estou com as mãos ensaboada. Ela é fixa, a outra era móvel… Mas… Tudo pela harmonia aqui em casa! Mesmo que eu que tenha que ceder muito mais vezes! Te amo Mãe!

Vida que segue…

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Acompanho o “Super Chef Celebridades” do Mais Você; Programa da Ana Maria Braga. Gosto bastante! Tem sido divertido com a jurada-mor: Ludmila Soeiro. Tem como pegar algumas dicas pelos work-shop. E também por mostrar outro lado do artista: como pilotam um fogão. Os participantes dessa vez são: Adriana Birolli, Dig Dutra, Falcão, Luiz Salem, Max Fercondini, Milena Toscano e Sergio Loroza.

No início, todos aparentavam mais espontaneidade. Agora não. O Max fazendo força para aparentar estar emocionado, onde até apertou os olhos para ficarem vermelhos, daria a ele o Troféu Canastrão. Foi desnecessário!

Diferente do “Top Chef Master” do canal Sony onde os jurados também decidem quem sai a cada rodada, o “Super Chef Celebridades” é decidido pelos votos externos: Internet, Torpedos… O que acaba prevalecendo o artista que tiver um fã-clube maior. Os primeiros a saírem, e confrontados por outros em igual peso, nem tanto. Mas quando indo para a “panela de pressão” (o paredão) com Max Fercondini, aí era covardia. E o Max já ciente da presença forte das fãs, nem se preocupou mais em fazer a diferença no paladar dos jurados. Além de não absorver as críticas para um crescimento no cozinhar.

A Milena Toscano tem ganhado a imunidade por votos dos jurados. Por surpreender o paladar dos mesmos. Ela já está na final. A outra vaga virá do paredão entre o Max e a Adriana Birolli. Não sei se a final será também por decisão do público. Não deveria, ou que não tivessem o peso maior. Porque será um quadro triste se a Milena perder por ter o oponente um fã-clube muito maior. Mesmo sendo uma brincadeira séria, numa competição de culinária merece ganhar quem cozinhou melhor.

Quem como no “Ratatouille” conseguir surpreender aquele que irá saborear o prato preparado. Então, que vença o melhor Chef. E até agora tem sido a Milena Toscano. Minha torcida é para ela.

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Para mim, a melhor carne bovina para assar é o Lagarto Redondo. Mas em tempo das vacas magras 🙂 o Músculo ganha status à mesa. E foi o que eu fiz ontem para o jantar com meus pais. Quando eu tirei do congelador no domingo, achei que fosse carne para Bifes. Deixei dentro da geladeira, e não sei se por conta do tempo frio, ontem ao retirar do saco vi que ainda estava meio congelada, e que era Músculo.

Com a mudança do cardápio me vi obrigada a assar a carne sem uma panela de pressão. Está nos planos de comprar uma, aliás duas, já que prometi dar uma para uma sobrinha. Mas como o botijão de gás dura em média seis meses, e como também tenho uma panela grossa com um certo controle do vapor interno pela tampa, estava decidido: Músculo de Panela.

Sendo a panela antiaderente nem foi preciso untar. Com ela quente, selei a carne. O ato de selar a carne faz manter a umidade interna. E selar para quem não sabe é dourar a carne por todos os lados. Isto feito era a vez de colocar os temperos. Como ela ficaria no fogo por muito tempo nem havia necessidade de um tempero de vésperas. Coloquei água até a altura de um terço da carne.

Como tempero usei: sal, pimenta do reino, bastante alho picadinho, louro (folhas e galinho) e aceto balsâmico.

Panela bem tampada. E enquanto fazia as outras atividades diárias da casa (passar pano, tirar roupas do varal, colocar roupas na lavadoura, lavar a louça, adiantar os outros pratos…), eu ia virando a carne e pingando mais água.

Minha mãe chegou primeiro; meu pai viria direto do trabalho. Quando ela chegou, a carne já estava quase no ponto. Ficando um molho ferrugem bem apurado. Em fogo bem baixo, o cozimento todo levou uma duas horas e meia.

E modéstia à parte, ficou deliciosa! Acompanhada de um feijão fresquinho, um arroz soltinho e um molhinho à campanha, ficou um delicioso jantar para uma segunda-feira!

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No almoço do feriado de ontem eu ganhei um Chef a domicilio  Meu Sobrinho: Neto!

Ele dormiu aqui, e quando ele acordou, perguntei se me ajudaria a fazer o almoço. Ele topou na hora. Ponto para ele! Pois ainda tem caras que reclamam antes de ajudarem na cozinha. E não é por ser meu sobrinho, mas ele tem várias qualidades no que concerne aos afazeres da casa. Uma delas é arrumar a cama onde dormiu. Outra, em lavar o copo que usou. Não raro, lava louças que eu deixei na pia. Sendo que nesse ponto, ele ganha mais um ponto: o de enxugar a pia. Já aprendeu com a mãe, que se deixar o tampo de inox molhado, fica manchado.

Em relação a esse almoço… Além dele me ajudar na preparação dos pratos… colocou a mesa, depois retirou, e para complementar: lavou toda a louça do almoço. Convidamos a namorada, mas estava indisposta por conta de uma gripe. Acho que ficaria feliz em ver a desenvoltura dele como um Chef. Quem sabe veja nisso um hobby prazeroso, daqui para frente. Ah! E também levou o lixo para fora.

O menu foi simples. Um trivial do dia-a-dia em muitos lares, mas que ganham um tempero adicional: quando se faz com prazer. O prazer de uma deliciosa refeição + o prazer da companhia. Eu fiz o arroz e temperei o feijão. Ele preparou o bife de carré – temperou e fritou -, eu só mostrei o limão e os temperos, a junção e quantidade deixei por conta dele, para se aventurar mesmo nessa arte. E o bife ficou delicioso! Ele também fritou as batatas.

Me fica a esperança de que venha a gostar da saladas com mais idas à cozinha, como essa de ontem.

Às vésperas de completar um ano em voltar a morar sozinha, e estando cadeirante, esse meu sobrinho fez toda a diferença nesse novo capítulo da minha vida. Sem a presença dele, meus momentos de tristezas teriam sido muito maiores. Mesmo tendo uma agenda lotada, ele encontrou tempo livre para me fazer companhia. Tem sido um presente suas presenças! Algo que não tem preço, o seu apreço por essa tia!

Na falta de uma câmera para registrar o feito de ontem, eu trouxe a de onde me dei conta de que estava errando feio em não partir para uma cadeira de rodas. De um restaurante onde almoçamos em Friburgo.

Neto, valeu e muito o seu carinho por mim nesse período!

Amei! Eu amo esse meu sobrinho!

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