Não contabilizei ainda quantas das amizades pelas mídias sociais que ficaram no mínimo estremecidas nesse pós Eleições 2014. Nem tampouco se fui “deletada” da lista de alguém pelo meu posicionamento primeiro com o “Fora Aécio!” e depois com o “Voto 13!”.
Já no day after eu postei em minha time line no Facebook que de minha parte não houve estremecimento nos relacionamentos com quem divergiu de mim durante o período eleitoral. Enfatizando algo que costumo dizer: de que não busco por amigos em uma “saída de uma linha de montagem”. Pois isso denotaria que no mínimo se busca por fãs. Mas mesmo com os “desconhecidos” – os que apenas estamos na mesma lista de amigos lá no Facebook -, também não houve complicações maiores. Salvo algumas exceções que mais pareciam pensamentos nazis…
Desde que eu participo de Fóruns pela Internet, mais precisamente desde 2005, que creio eu que não participei tão ativamente como o fiz esse ano. Mesmo sendo uma pessoa politizada eu antes me resguardava (Fugiu agora outro termo.) um pouco das discussões acaloradas e por conta das pessoas de “mão única“: as que não aceitam mesmo as opiniões divergentes e até enfurecidamente. Vi e passei por várias perdas de amizades em fóruns no Orkut por conta desse tipo de pessoas. Onde algumas perdas vieram até por justamente eu não tomar partido nas discussões. Paradoxal, não? Se se engaja, haverá perdas. Se meio que fica em cima do muro, também sofrerá por perdas. A questão é que se alguém entra num fórum de debate que no mínimo se aceite o posicionamento do outro. A menos que já avise no início de que não aceitará divergências. Ai ficando mesmo como um “clubinho”. Mas não tendo como “barrar” a todos os que pensam diferentes, ou mesmo não querendo cercear o pensamento que ainda está por vir, como regra geral que se fiquem no campo das ideias. Como também se o revide for a pessoa que o seja por uma atitude dela em discordância agressiva as convenções sociais. Algo como alguém que agride fisicamente uma pessoa principalmente por se achar nesse direito. É só um exemplo.
Mesmo em nível de ser apenas companheiros de mídias sociais, ou na blogosfera, uma troca de opiniões divergentes pode no mínimo render novos conhecimentos; clarear as próprias ideias; conferir se estais mesmo convicto; se não foi manipulado… Agora, quando já existe um vínculo de amizade, talvez até por não ter sido muito ativo nas discussões – ainda mais por serem antagônicos em ideologias -, assim como até por estar ciente de que alguns desses amigos não aceitam mesmo divergências… Enfim, se verá diante de um impasse de que se expor suas próprias opiniões há de se esperar por baixas… E então ter de aceitá-las! Mesmo que seja por quem sentirá muito por essa ruptura… Uma amizade que deixará saudades.
Bem, já entrei nessa chuva… saindo dela e ainda sem saber se perdi alguns diletos amigos – “tucanos”. Alguns eu já soube que não. Ufa! E Oba!. São dos que fazem pontes! E parecem seguir o pensamento que me acompanha aqui nesse blog: “Busque sempre entre o que nos separa aquilo que possa nos unir. Chega de guetos!” O Brasil é plural!
Com amor, Lella! ——-<-<@