Pois é! Libertando 3 Livros de Poesia nesse 7º BookCrossing Blogueiro. Eu até deveria libertar mais livros, até pelas outras edições das quais eu não participei. Minha participação foi apenas na quarta edição. A grande questão é que não sou mais a leitora contumaz que fui outrora. Como também pelo pouco espaço onde moro atualmente não mantenho mais a biblioteca de antes. Muitos livros já foram doados antes mesmo de me mudar, e muito antes disso uma outra parte muito maior do meu acervo por seguir o propósito de mais pessoas o lerem antes que viessem a serem consumidos pelo tempo por conta do material usado nele. Outra hora conto essa outra história. Agora é hora do 7º BookCrossing Blogueiro do qual libertarei três livros e de Poesia.
“Poesia é voar fora das asas.” (Manoel de Barros)
Antes de detalhar os livros que serão libertados um pouco dessa mobilização para aqueles que ainda não a conhece. O BookCrossing em si tem por objetivo levar a leitura a outras pessoas. Com o livro escolhido é deixá-lo num logradouro público com um bilhetinho avisando que ele não se encontra perdido, mas sim que foi liberto para povoar outras mentes com sua história. Pedindo também que após ser lido que o passe adiante. E sendo um evento da Blogosfera vale também deixar o link do blog de onde partiu. Caso a pessoa que encontrou o livro tendo internet, avise. Muito mais para quem o libertou ficar sabendo que alguém sentiu vontade de o ler. À frente novamente desse evento temos a blogueira Luz de Luma. Novamente também Meus Parabéns a ela! Com essa mobilização é o somar para multiplicar. Pois como Drummond já dizia que mesmo sendo uma fonte inesgotável de prazer, uma grande maioria não sente ainda a sede da leitura de um livro.
“A poesia é mais fina e mais filosófica do que a história; porque a poesia expressa o universo, e a história somente o detalhe.” (Aristóteles)
Ainda em dúvida onde deixarei os três livros, mas depois conto aqui e junto com a foto de onde os deixei. São esses os Livros:
– Caravela, de Gabriel Bicalho. – “Poemas que cruzam o hai-kai com a arquitextura da poesia concreta. Um convite à melhor literatura, à livre associação de ideias a partir de textos concisos, rítmicos, insinuantes, abertos à interpretação e à imaginação. Aliás, o subtítulo ‘redescobrimentos‘ insinua tais revelações. (Antonio Miranda)
“branca vela / a caravela / brinca / de leva-e-traz / atrás de / fonemas / num mar de / palavras.”
– Abraão e as frutas, de Luciana V.P. de Mendonça. “E Abraão gostava de poesia e se dizia poeta. Escreveu então este livro sobre as frutas de sua vida. E para cada uma das frutas fez um tipo de poema – do verso livre ao soneto e ao haicai, erótico, em redondilha e outros… – além de citar grandes poetas: Bandeira, Drummond, Cabral e Gullar. E para acompanhar melhor suas imagens (sendo ele do século XXI) recheou o livro com fotos bem coloridas de suas frutas preferidas: abacaxi, pêssego, goiaba, caju, maçã, manga, morango e outras.”
“A melancia é como uma bela donzela e seu seio vermelho tão doce e gostoso que ela cobre de verde naquela esfera e fingi-se de dura driblando os afoitos. (Grande e Inibida)”
Entre as junturas dos ossos, de Vera Lúcia de Oliveira. – “Neste livro de poemas, a poetisa Vera Lúcia de Oliveira, em suas próprias palavras, nos oferece um convite a mergulhar no que há de mais intimo e intrínseco dentro de cada um de nós. É uma viagem pela memória, a infância que cada um conserva, a imagem de manhãs e tardes nas quais sentíamos a vida dentro de nós sem que tivéssemos, muitas vezes, noção e percepção desse milagre divino. E, como a poesia concentra significados, cada palavra no texto tem suo peso específico, é feita de concretude e pesa como a coisa que ela representa. Tem cheiro, sabor, range, geme, uiva, fala, às vezes rasteja na página como um bicho, esbraveja como uma pessoa ferida, ilumina como uma lâmpada, chora como num luto ou rasga a casca da semente, que é de som e ao mesmo tempo não é. O que está entre as junturas dos ossos é o que temos de mais profundo no corpo vivo, onde as palavras viajam, na profundidade da terra, das plantas, dos bichos e das pedras.”
“As meninas que da alma pulam brincam de esticar o tempo com suas saias rodadas dançam a canção mais pura que aprenderam correndo entre as junturas dos ossos.”
É! O compartilhar leituras continua vivo! Boa Leitura a Todos!
Esqueci os livros em casa 🙂 Agora terei que esperar por uma outra saída de casa.
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Oi, Valéria!!
A poesia é sempre bem-vinda!! Depois conte onde libertou os livros 🙂
Obrigada por participar mais uma vez do BookCrossing Blogueiro e também pela consideração; realmente, organizar um evento como esse é muito trabalhoso e muitos não reconhecem o nosso esforço.
Bom Domingo!!
Beijus,
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Não foram! Os livros ainda continuam aqui em casa 😦
Sei que o prazo terminou.
Vou ver se os libertos até o próximo final de semana.
Um início de semana lindo pra ti!
Beijos,
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