Para quem como eu aprendeu a amar as Histórias em Quadrinhos mesmo antes de se alfabetizar creio que trouxe para a fase adulta o amor pela Arte do Desenho em geral. Onde antes mesmo de entender o que estava escrito, “lia” toda a história pelas cenas ali desenhadas. Sorrindo satisfeito por ter entendido tudo! Claro que nessa fase ainda não percebia as críticas que provavelmente estavam embutidas nelas. Creio que esse olhar se deu mais com as disciplinas escolares. Onde até aprendeu a importância do desenho desde a pré História. Por essa Arte temos também a História da Humanidade.
Creio que das HQ passei a amar as Charges! Era a primeira coisa que eu procurava nos jornais e revistas em papel. Onde na fase inicial era como um Quiz em tentar adivinhar do que se tratava a charge. Com mais idade, estudos e leituras o entendimento ficou mais imediato, e aí ficava o apreciar a obra. Por serem muitos, já que no Brasil há muitos talentos nessa arte da charge, cito então um que levou algumas gerações a amar a arte de desenhar: Daniel Azulay. Por um programa de televisão levou muitos a pelo menos tentar ver se teriam então talento para a coisa. Não sei quantos profissionais nasceram por dessas aulas… Comigo, sem talento para o desenho, ficou mesmo o apreciar ainda mais esses profissionais.
O Chargista tem o poder de síntese: em resumir num desenho o que o seu olhar pelo fato em si. Muito mais do que um caráter sócio-político em sua obra, há o valor histórico por retratar uma época. Daí também a sua importância dentro do Jornalismo. Daquele que também está descrevendo a atualidade. É a História do Mundo sendo contada!
Pela tragédia ocorrida… creio que é hora dos que estão no andar superiores de todas as Religiões em tentar achar um meio de que não a usem como instrumento de guerra. A religiosidade deve sempre ser um instrumento de PAZ!
O Mundo do Desenho está de Luto!
Até pelos amantes dessa Arte, o qual me incluo!
Vão em Paz!
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P.s: Não conheço o trabalho do tal jornal. Daí desconheço se mesmo que inconscientemente pregavam a islamofobia. Isso eu condenaria. Pois mesmo eu não seguindo nenhuma religião, sou a favor de cada um possa seguir a sua. Até porque acho que é um caminho por onde alguns possam canalizar uma personalidade violenta. A minha defesa aqui foi ao profissional que foi “punido” não por meios legais (Leis). Numa comparação: Mesmo os muitos jornalistas brasileiros que se comportaram de modo nada ético em 2014, e que até receberam os “améns” dos órgãos do judiciário, também não mereceriam receberem tal punição. Sou contra a violência, mais ainda a física. Em relação as religiões. O mundo está mudando, elas deveriam também mudar. Até porque se continuarem com o radicalismo, serão os fiéis que mudarão, mas ai para outros países buscando por uma liberdade maior. E aí voltando ao ponto em questão: o direito a liberdade de se expressarem, cidadão comum, profissional da mídia jornalística… Mas que não seja tirando a vida de ninguém por ele ter dito algo que o desagradou. (Em 11/01/15)
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