Quem saiu com essa “pérola” foi o Senador Waldemir Moka.
Isso se deu durante uma Audiência Pública no Senado onde se buscava por instrumentos econômicos para incentivar aqueles que preservam o patrimônio natural. Na sessão, todos – Senadores e Convidados – eram unânimes em querer retirar mais esse recurso do Orçamento do País, e juramentado no novo Código Florestal.
Foi quando Senador Waldemir MoKa na tentativa de também colocar os pecuaristas para receber essa verba sai então com a desculpa ao dizer que a graminha das pastagens preserva mais o Meio Ambiente do que as árvores adultas. Na visão dele as grandes extensões de pastos geram mais oxigênio do que um menor trecho de Mata preservada.
Mesmo que isso fosse verdadeiro, a preservação do Meio Ambiente não visa apenas a liberação de oxigênio. Além do fator de se querer a diminuição dos gases tóxicos da atmosfera, a preservação das Matas – com elas as árvores – trazem muito mais benefícios ao ecossistema por um todo. Se tem a preservação do lençol de água no subsolo. Evita-se erosões no solo. Diminui o avanço de áreas desérticas. Mantém a umidade também do ar…
Eu por esses dias salvei uma jaqueira do abate. Será que posso pleitear por esse “instrumento econômico”!? Brincadeira à parte! Além do fato de que preservar o meio ambiente seja um dever cívico, não apenas ético e moral, eu até entendo que para um grande fazendeiro deixar uma área de mata nativa possa gerar despesas extras, ou mesmo por não obter renda substancial desse espaço. Mas pela importância dessas áreas verdes preservada para todos nós, mais do que um incentivo em “cash”, melhor seria um desconto no Imposto Territorial. Um incentivo ou uma isenção fiscal. Até porque esse dinheiro poderia sim incentivar é a novos mensalões, caixa 2… Conhecemos nossos gados!
E quanto a esse Senador… Ele é um Político ou um lobista dos pecuaristas latifundiários!?
P.s: A foto usada nesse artigo, veio desse outro.
Lobista
CurtirCurtir