“Esse negócio de floresta não tem o menor futuro“, disse Blairo Maggi em 2005. Teria sido uma profecia dele? Já que ganhou de bandeja a Comissão de Meio Ambiente do Senado, fevereiro desse ano. Comissão essa, a CMA, que também agrega de Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.
Parece piada, mas não é! Veja aqui. Não são apenas os Direitos Humanos que por conta de uma política casuística estão ameaçados no nosso país. Mas também as leis de proteção ao meio ambiente conquistadas até agora.
O maior devastador de floresta no Brasil: entre 2004-2005, 48% do desmatamento deve-se a ele. O maior produtor de soja do mundo. Ganhador do “Motosserra de Ouro“, pelo Greenpeace. Blairo Maggi está ocupando um lugar onde não deveria estar. Alguém aí acredita que ele e os demais integrantes da bancada ruralista na CMA trabalharão pela causa ambiental? Ou pelos interesses de um agronegócio que desmata, polui, degrada, escraviza, intimida e mata?
Posa de bom moço por dizer que se redimiu quando foi Governador de Mato Grosso. Não sei se reflorestou, nem o quanto. Mas após isso voltou com a ideia de desmatamento quando obteve uma vitória com um antecessor na presidência da CMA: em torno da permissão para a exploração de 20% das áreas da Floresta Amazônica. O que aprontará então como presidente da CMA e sem os holofotes da grande mídia?
Assim como milhares nas mídias sociais, eu cochilei com mais essa do Congresso. Acordando agora!
Fora Blairo Maggi!
E estão querendo fazer um “mar” de cana de açúcar na Amazônia.
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