Com menos de seis meses no ar, onde a partir do segundo mês ela entrou para as que aparecem na home da Confraria de Cinema e não saiu mais. Sempre numa dança-das-cadeiras entre as mesmas colunas, mesmo com uma totalidade de 25, se manteve nos primeiros lugares. Tendo alcançado o topo várias vezes. Como também virando os meses em primeiro lugar, desde Junho. O que se pode concluir que agrada a muitos, do contrário ficaria entre as últimas colocações. Mesmo tendo apenas seis meses no site, mas que já daria tempo de que se não tivesse agradado o resultado apareceria numa decrescente contabilização geral em visitas. Mesmo assim, ela sairá do ar.
Confesso que não passou pela minha cabeça que eu seria demitida. Se para um site que é monetizado, um dos fatores estaria em ter público, nisso minha coluna mostrou resultados. Então o por que disso? Levaram em conta os que reclamaram dos meus textos. Num universo de mais de 111.000 visitas, o peso desses incomodados contou mais.
Foram alguns Patrulheiros da Gramática que ficaram incomodados com meus erros na redação. Não sei quantos foram, até porque só tomei conhecimento disso hoje, ao perguntar o porque de uma coluna ativa, e que conquistou visitantes no e para o site, sairia do ar. Se essas críticas tivessem chegados até a mim, eu daria um retorno a eles. Como faço com as que me chegam em mãos. No início, eu cheguei a pedir a alguns amigos que verificassem os erros, mas como nenhum se dispos, eu não pedi mais. Mas não me incomodo se algum leitor aponte os erros; eu até agradeço. No blog tem como corrigir, mas em outras mídias, não.
Como também porque meus textos diferem dos demais. E realmente meus textos trazem de fato a minha assinatura. Nem um pouco ficam como, por exemplo, os muitos que li do filme “Super 8”, onde pareciam cópias xerocadas. Que me levou a uma curiosidade: quem teria sido o primeiro. Isso é algo que me incomoda num site: textos cópias. Tendo vários colunistas, eu espero ler visões pessoais, e não textos padrões.
Agora, em como surgiram as minhas análises de filmes:
Tenho 53 anos. Só compleitei o Ensino Médio; e isso há mais de três décadas. Depois disso, só uma especialização em Designer de Interiores. E dai em diante não quis mais uma volta aos bancos escolares. Fui viver a vida, talvez até já antevedo a minha realidade de agora: fiquei cadeirante. Algum gene meu deve ter me avisado: “Viva, ande, corra… que encontro você aos 45 anos“. Um gene que irá levando meus movimentos. Por sorte, está fazendo lentamente.
Então a internet veio para me mostrar que eu ainda poderia produzir algo. Meu lado B. Mesmo que não financeiramente, escrever veio quase como uma terapia. De Filmes, tenho paixão desde a infância. Mas só passei mesmo a escrever sobre eles após participar ativamente de fóruns no Orkut. Nos debates, e motivados por alguns, de parágrafo em parágrafo, os primeiros textos surgiram.
Como eu semprei gostei de escrever cartas, levei para as análises um jeito de crônicas: contando o que o filme me fez sentir. Sem saber das técnicas de filmagens, das Direções… Isso eu venho descobrindo de 2006 para cá, mas por observação. Sozinha. E sem um Professor, ou mesmo um trabalho renumerado que me forçaria a uma qualificação, eu continuo a escrever por prazer.
Recentemente eu decidi voltar a morar sozinha. Com uma aposentadoria curtíssima, para sobrar grana para o cinema, por exemplo, eu mesma faço todo o serviço doméstico, além da minha comida. Antes, morando com meus pais, eu tinha mais tempo até para escrever. Atualmente, por conta do cansaço físico – empurrar a cadeira também cansa -, meu tempo dedicado a internet diminuiu.
Digitando muito devagar, e já com o corpo pedindo por um descanso, meus textos podem sair com falhas. No afã de publicar, a minha própria revisão pode deixar passar erros gritantes, como até engolindo palavras deixando o trecho confuso. Além de teclas duras no teclado, que engole letras. A isso, peço desculpas a todos vocês que me lêem!
Por um texto mais padronizado aos dos críticos de cinema, eu não tenho gabarito para isso. Seria pedantismo meu escrever, descrever, algo que eu não sei. Eu até já tentei escrever num jeito mais mastigado, mas eu demorava mais. Era um tempo a mais sentada. E sem ganhar dinheiro para isso, acabava me estressando.
Como eu não sabia desse incômodo, publicar no Confraria de Cinema estava sendo prazeiroso. Tive uma dificuldade no início, com o postar em html, por não saber que não haveria negrito, itálico… mas após aprender, foi tranquilo postar. E pelas colocações em visitas da coluna, parecia que ia tudo bem também no lado do site.
Minha saída de lá deixará uma vaga para algum outro colunista ocupar a home. Felicidade ao contemplado! Eu fui feliz lá, e sabia.
Fiquei triste, chorei…
Será uma desventura a mais para contabilizar.
Vida que segue!
P.s: O Gustavo Catão disse que a Coluna ficará até o final do mês. Aproveitem 🙂
Escreva suas críticas de cinema aqui pra gente ler, com certeza vamos gostar e não vamos ficar preocupados com pequenos erros gramaticais… Um grande beijo e espero que a decepção passe logo…
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Joice, grata!
O lance me baqueou, sim. Quando fico assim eu me desligo da internet.
Mas voltando hoje a ativa 🙂
Beijo,
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inacreditável!!!!!
o valor q as pessoas dão a determinadas coisas deixam a gente perplexa diante da burrice das decisões q até são tomadas baseadas nelas.
e depois nos vem uma raiva por não termos a chance de poder apontar, derrubar e reverter a situação.
contabilize como algo q vc realizou bem, e q deu trabalho, mas teve um grupelho q não entendeu porranenhuma!!
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Pois é, Claudio! E você é um que comprova de que me preocupo com os erros nos meus textos.
Enfim, está passando. Voltando a escrever 🙂
Beijo,
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Val causando polêmica. Força ai Val. Lembre-se que o XCINE continua de portas abertas, sei que limitei seus textos por conta de algumas divergências, mas você pode estar sempre visitando, filmes ainda sem textos têm caminho aberto pra você.
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Val, não fique triste! Dê a volta por cima, como você sempre fez e faz!! Se precisar de alguma ajuda,
fale comigo, ok! Eu corrijo os seus textos, com maior prazer, quando você precisar! E também achei
legal a ideia de você escrever aqui no seu blog. 🙂
Bjs, e bola pra frente! 😉
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Minha querida, fato lamentavel, mas isso prova uma coisa, a Confraria do Cinema tem a cara do Brasil, sim espelha bem a era de ignorancia e deslumbre dos mediocres que avassala esse “paraiso” verde amarelo, que infelizmente galopa a passos largos.
Vc está chateada e tem direito, mas depois de digerir tal fato, lembre-se, hoje nas Corporações, nas midias, no Governo, etc, o que mais vemos é espaço a esse tipo de gente. Mesmo que seus textos contenham erros de digitação ou outro tipo qualquer, independente de qualquer limitação motora sua ou pessoal, financeira, etc… nada se justifica a “censura-la” por isso. Com certeza o motivo principal não é esse, não se engane, como tudo que vemos nos ultimos 10 anos em todos os lugares, VC INCOMODOU MUITA GENTE que com certeza possui ou usa muita tecnologia para “escrever corretamente” , porem seu nenhum conteudo que acrescente algo verdadeiro a vida das pesoas ou opiniões, prova da mediocridade dessas pessoas, é a postura tomada. Censura é armad dos ignorantes e fracos!
Se esse fosse o verdadeiro motivo de sua “censura”, e esse site fosse realmente comandado por alguem integro, honesto, e possuidor de ética, teria com certeza feito contato contigo e batalhado para poder promover facilitações a voce e suas limitações, mas, como ja disse, hoje as pessoas preferem cortar, dividir, diminuir do que se proporem a “acrescentar”.
Pense a respeito, reflita e com certeza vai acontecer de vc acordar uma manhã ensolarada e descobrir verdadeiramente que lhe fizeram um favor, afinal, tal veiculo não serve para ser presenteado com seus textos, as boas coisas da vida, não podem ser entregues a todos, infelizmente crescer, aprender e principalmente deixar de ser ignorante, não é para todos!
Eu particularmente me sinto presenteado em ter acesso a eles, todas as noites agradeço por ser um cara de muita sorte!
Gde beijo!
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Taz, eu também acho que “incomodei” alguns 🙂
Mas enfim, o Gustavo Catão deu voz a esses. A Coluna saiu do ar ontem, e estando no segundo lugar.
Outro beijo grande,
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